sábado, 26 de abril de 2008

Homenagem aos meus amados chefes...


Essa semana recebi uma cartinha muito da safada por parte da empresa onde trabalho.
Logo na entrada, pra minha surpresa, tinha um envelopinho marcando o meu número (sim, o número, afinal eu sou só a 745 e nada mais além disso). Fui para o meu armário, como de costume, e só lá fui ler a tal cartinha. Estou certa de que várias pessoas já devem ter passado pela mesma situação que eu, de ter os seus esforços recompensados com ingratidão e mentiras. Quem me conhece, quem já trabalhou comigo sabe que não faço nada por fazer, independente de gostar do ofício ou não, sempre procurei dar o melhor possível em cada trabalho ao longo desses anos... aqui não tem sido diferente. Óbviamente que na hora fiquei muito chateada, aliás não só na hora, como durante o resto da noite. Passei as 12h do meu expediente tentando achar respostas que justificassem o desrespeito com o qual fui tratada, mas não achei nada relevante, a não ser o fato de que o meu avaliador foi nada menos do que um sub chefe que entrou na empresa na mesma época que eu. Sub chefe esse a quem ajudei inúmeras vezes em tarefas que ele não se saía tão bem. Sub chefe esse que não sabe nem preencher o quadro de horários fazendo com que vários de nós tenhamos mais de uma função no mesmo horário, em linhas diferentes... Pois é, esse exemplo de competência foi o meu avaliador. E a minha revolta não é só com ele, pq a pessoa que assina a minha gentil carta, por sua vez, não teve a hombridade de vir falar comigo primeiro antes de escrever as doces palavras que hoje habitam a lata do lixo.
Pois é meus queridos, a vida nos prega umas peças inacreditáveis. Eu que trabalhei com grandes psiquiatras, eu que trabalhei com um homem tão correto quanto o nosso amigo Sérgio, eu que tive a honra de trabalhar com pessoas de uma cultura tão superior quanto o Professor Mario e a Rosely, hoje sou obrigada a me submeter ao desrespeito vindo de quem avalia o próximo sem saber fazer o próprio e de quem escreve: "espero que o problema SEJE resolvido".
Pois bem, esse foi o meu desabafo e essa foto também é um convite a todos os indignados como eu a elevarmos o pensamento aos nossos queridos patrões e nesse momento de profunda reflexão e instrospecção desejar o mais sincero: FUCK YOU MOTHER FUCKER!!!!

sexta-feira, 4 de abril de 2008


Que saudade do meu Tremembé!! Peguei essa foto na internet... Av. Nova Cantareira, quase chegando no Açaí... fechei os meus olhos e consegui imaginar cada detalhe, lembrar de cada coisinha que tem por ali...
Essa semana estive pensando o quanto coisinhas tão simples fazem falta... É claro que eu sinto falta das viagens de férias, de final de semana, mas do que eu realmente sinto muita falta é de coisas do tipo: fazer chantagem emocional no escritório do Edgar pra passarmos no Frans Café antes de ir pra casa jantar, de ir pra casa rapidinho na sexta porque sexta era dia de pizza!!! Tinha também os programas de domingo... ahhh domingo... domingo a tarde, nada pra fazer: "Vamos no café cultural?" e lá íamos nós pra santana, passar horas tomando café, olhando os livros, conversando... ou então: "vamos pro DIB?" ..."vamos sim, peraí que vou ligar pro Pedro pra ver se ele quer ir tb..." E lá íamos nós pro DIB... pra fazer nada sabe... olhar a paisagem, linda por sinal, ver o pessoal fazer rapel, conversar... muito bom!
Tinha também o Mango... Pedro, Pri, Helô, Thomaz, Edgar, eu e o meu suco de melancia...
Saudade da Marcia contando os seus sonhos mirabolantes na hora do café da manhã e mais saudade ainda do professor Mario fazendo a interpretação...: "Ihhhh Marcia, isso não é nada bom hein... cuuuidado!!" hauhauahhua
Saudade da Rosely me xingando: "essa viada não tem o que fazer, então resolveu ir pro Japão!!"
São por essas "coisinhas" que vale a pena viver... acho que a felicidade se consiste nesses pequenos detalhes... e enquanto eu não volto pra minha doce rotina, vou tentando descobrir uma nova por aqui...