sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Happy Halloween!!


Happy Halloween!!! ... é, amanhã é dia de recolher os enfeitinhos de dia das bruxas e começar a pensar nos de natal. Eu estava planejando ir à Tóquio, em alguma festinha de halloween, dizem que tem um desfile de rua bem legal, mas ainda estou de molho por causa de uma gripe mooonstro. Aliás, espero que a minha "nuvenzinha negra" se vá junto com o dia das bruxas, porque eita semaninha... aliás, não só essa, pra ser sincera as duas últimas semanas foram FODA! Acho que estou precisando de um banho de sal grosso, melhor que isso, estou precisando encher o meu ôfuro de sal grosso pra ficar lá, de molho. Semana passada percebi que as minhas queridas plantas estavam sendo invadidas por pulgões... brancos e pretos, de todos os tamanhos, milhares deles... não bastasse isso, estou brincando com o Geraldinho quando vejo que os pelinhos da barriga pareciam estar sujos de sangue, quando vou ver, descubro um machucado mega nas banhas do pobre e como desgraça pouca é bobagem, na quarta-feira acordei com a garganta doendo, meio febril, conclusão, lá pelas 23h já estava completamente rouca e lá pelas 4h estava completamente afônica e ardendo de febre... beleza, como quinta já era folga mesmo pensei que descansando um pouco logo iria me recuperar... que nada. Na sexta cancelei a minha aula de japonês e fiquei de cama o dia todo. No sábado de manhã resolvi juntar o resto de força que tinha no meu corpinho gordo e fui até uma loja que tem aqui perto, tipo uma C&C, que vende de tudo. Peguei uma folhinha "bichada" de uma das minhas plantas, enrolei num papel e fui. Chegando lá fucei, fucei, até que achei algo que parecia um remédio para o o tal do pulgão. Na dúvida, chamei uma funcionária, saquei a folha bichada da bolsa e com o meu fluente japonês de 6 palavras perguntei se aquele remédio servia. Bom, depois que a moça mobilizou metade da loja para resolver o problema da estrangeira louca, chegamos a conclusão que aquilo ali servia mesmo. Mico e conta devidamente pagos, voltei para casa. Fui até a varanda e descarreguei o tal do veneninho nas plantas e uma outra parte na minha cara (isso geralmente deve acontecer quando se aplica algo contra o vento, mas deixa pra lá...) Bom, pelo menos o problema das plantas estava resolvido, ou a caminho né, mas e o Gordo?
... bom, o Gordo já estava há dois dias sem dormir direito, com aquela barriga num estado lamentável, ainda tentamos pegá-lo para limpar aquilo, mas ele é rebelde demais pra isso, coisa de adolescente... só sei que me partiu o coração vê-lo ali doentinho, abatido, dormindo sentado para não encostar o machucado na palha, resmungando... e eu por outro lado, completamente podre da maldita da gripe. E assim nos arrastamos semana a dentro, uma e depois a outra, plantas bichadas, rato machucado e Luciana podre de gripe. Bom, praticamente duas semanas depois do início dessa novela mexicana as minhas plantas estão quase livres do pulgão, só uma que não resistiu e acabou morrendo, mas até que foi um saldo bem positivo. A barriga do Gordo está bem mais sequinha, ele já esta comendo, brincando e dormindo normalmente e eu apesar de ainda estar rouca, já estou melhor da tal gripe, talvez mais uma semana e já estarei 100% de novo... fazia tempo que não pegava uma assim tão forte, mas enfim... E hoje resolvi arriscar e fiz o almoço!!! Ontem uma amiga me ensinou a fazer uma salada de maionese... com riqueza de detalhes porque como todos sabem, eu fervo uma água como ninguém... bom, nessa primeira tentativa eu demorei um pouquinho... ahhh, coisa pouca mesmo... o que são duas horas pra fazer uma salada... hauahuahuahuahuahuahau, mas ficou bom. Assei uns pedaços de frango também, mas isso eu já sabia fazer. No final das contas até que tudo ficou bom, sorte de principiante. Valeu pelas dicas Mi!!! Além de uma grande amiga, ela de vez em quando também é a minha sensei de culinária...
Qualquer hora dessas, quando o meu varal não estiver cheiooooo, eu vou tirar algumas fotos das minhas plantosas queridas pra postar aqui... e do Gordinho também.

Beijos gripados para todos!!

sábado, 18 de outubro de 2008

Almas Gêmeas

Eu adoro escrever, mas infelizmente escrevo muito menos do que gostaria e por um motivo bem simples: tenho preguiça! ... sim, preguiça. E se você a essa altura está pensando: "nossa, será que ela não se envergonha em falar uma coisa dessa?!?!", a sua resposta é SIM... me envergonho, mas não tem problema, posso perfeitamente conviver com isso huahauhauahuahau
As vezes no trabalho me ocorre aquele turbilhão de idéias, de coisas que poderia escrever aqui, coisas que vi, coisas que vivi, enfim, assunto nunca me falta, o que falta mesmo é a tal da "coragem" no sentido de deixar a preguiça de lado e passar algum tempo na frente do pc fazendo outra coisa que não seja fuçar no orkut, mais no dos outros do que no meu, que seja dita a verdade. Mas agora a pouco, fuçando no youtube, eu achei um vídeo com uma música que gosto muito, mas feito com algumas cenas de um filme que eu adoro: "Amor além da vida" (What dreams may come). Eu realmente gosto muito desse filme porque ele traz vários elementos com os quais eu me identifico muito e fala de amor, de um amor que pode vencer qualquer coisa, superar o impossível, o improvável. Quando somos jovens criticamos nossos pais por coisas que achamos absurdas, colocando aí nesse pacote de tudo um pouco, passando desde o comportamento, até o modo de ver as coisas, de enxergar a vida, enfim... até que chega o dia em que você, já mais velho, se percebe fazendo, agindo e falando exatamente as mesmas coisas... sim, aquelas que você jurava de pés juntos que jamais faria. Pior... você começa a relembrar das brigas, das discussões, aquelas nas quais você sempre achou que estava certo e com uma clareza quase que cruel passa a perceber que realmente estava errado! ... pois é, você percebe que poderia ter evitado tanta discussão, tanta briga, o sofrimento de ambos os lados se tivesse ouvido mais, se tivesse se desarmado, se não tivesse adotado a posição do perseguido e incompreendido.
Esse filme que eu citei fala sobre almas gemêas, uma não consegue ficar longe da outra, sofre a sua ausência, vive incompleta sem a presença da outra. Eu acredito na existência do espírito, acredito que todos temos a nossa alma, e que essa por sua vez não tem sexo, logo se todos temos uma alma irmã que nos completa, ela não tem que ser o oposto do nosso sexo, ou seja, a minha alma gêmea poderia ser qualquer um e eu sei exatamente quem eu queria que fosse: a minha mãe. Nesses 6 anos não houve um dia em que eu não pensasse nela, que não visse algo que me fizesse lembrar dela e em que eu não imaginasse como seria se ela ainda estivesse aqui comigo. As vezes fico imaginando a gente indo pro shopping juntas, como sempre fizemos, aliás, era o nosso programa preferido. Imagino que hoje poderíamos estar conhecendo o mundo juntas, poderíamos estar indo a museus, concertos, exposições, tudo aquilo que ela tanto gostava e que naquela época eu pouco conhecia. As vezes penso no tempo em que perdi em brigas por causa de coisas e pessoas que no final, não fizeram diferença nenhuma na minha vida. Eu realmente queria voltar no tempo, mas como não dá, na medida do possível tento passar a minha lição adiante, mas existem coisas que não se ensina, apenas vive-se para aprender. Me faz bem pensar que realmente existe uma vida após essa e que o nosso amor vai nos juntar novamente porque eu sei que ele é forte o suficiente para isso e tal qual o personagem do Robin Williams, eu faria qualquer coisa para que isso acontecesse.
Ainda no youtube certa vez eu encontrei parte de um poema que resume bem tudo o que sinto e vou postá-lo aqui, não sei quem é o autor e agradeço a gentileza da pessoa que pesquisou até achá-lo na íntegra para poder me mandar... aqui vai:

Esperarei por ti

Esperarei até que os meus olhos doam no avistar ansioso do horizonte,
até que a minha voz sucumba aos gemidos desesperados,
até que os meus ouvidos cessem de escutar as águas que brotam da nascente,
até que a minha memória se apague levando com ela o porquê da espera.
Esperarei por ti até que o céu não seja céu,
até que os mares não sejam mares,
até que a minha vida sejas tu,
até que a minha morte seja a tua ausência,
até que vá vivendo e morrendo a cada instante
porque vivo para ti
e morro sem ti.
Esperarei por ti até que um dia surjas do horizonte que contemplo
para me socorrores dos meus gemidos desesperados,
trazendo na tua boca as águas da mais pura nascente
para inundares a minha memória de esperança eterna.

(autor desconhecido)